domingo, 30 de março de 2025

Tipos de IA (Inteligência Artificial)


A IA limitada: É projetada para responder a tarefas específicas. Ela não "pensa", nem tem "consciência", apenas executa comandos dentro de uma área definida. Esse tipo de IA está presente em carros autônomos, assistentes virtuais como Siri e Alexa, e na IA Generativa, como Copilot e ChatGPT.
A IA geral: Ela é ainda teórica, pois não existe na realidade. No entanto, estamos caminhando para essa tecnologia, que permitiria à inteligência artificial reproduzir habilidades humanas e aprender de forma autônoma.
A IA super ou superior: Também chamada de ASI, a Superinteligência é outro tipo teórico de IA, que superaria as capacidades do cérebro e a inteligência humana. Apesar de ainda não terem aplicações no “mundo real”, tanto a IA geral como a ASI são objeto de estudo de pesquisadores e empresas. 


quarta-feira, 26 de março de 2025

Quando o nerdola não conhece de história

Eu estava mexendo no Facebook, dias atrás, e me apareceu esse comentário mais do que infeliz. Não é de hoje que o Brasil sente uma síndrome de vira-lata quando a diversas mídias de fora. Em especial, as norte-americanas e europeias. Vamos por partes.
Não há, por parte das gravações brasileiras, uma glorificação dos cangaceiros. Pelo menos, por uma grande parte, pelo menos. Mas há sim o uso dessas figuras, como parte de narrativas de obras audiovisuais (como Maria e o Cangaço), ou de expressões culturais (como o bloco da Leopoldinense), ou de coisas mais novas, como da nona (como do mangá Lampião). Pois fazem parte da nossa história, para o bem ou para o mal.
Para quem não sabe, o Cangaço, é um fenômeno socio-cultural que ocorreu no Nordeste, devido a como essa região sofreu devido ao descaso, antes e depois do Brasil Império, especialmente quando a região deixou de ser um polo devido a queda na cana-de-açúcar. O que gera na população duas "âncoras de sobrevivência": ou sofria nas mãos dos coronéis ou se tornava um cangaceiro. Pois eram poucos que conseguiam viver, sem ter suas rotinas mexidas por eles, sem contar que era raro as ações das volantes.
Estas volantes eram compostas por policiais militares e nativos do agreste e eram em geral comandadas por um oficial de Exército (tenente ou capitão), ou um delegado de policia, indicados geralmente por um “coronel” da região, o que os tornavam conhecidos como “delegados calça-curta”.
De qualquer forma, aqueles que não queriam servir aos coronéis, teriam que entrar para os cangaceiros, que roubavam para sobreviver, e até alguns, tardiamente, se tornavam coronéis. De qualquer forma, alguns eram bem vistos pela população da época. Fosse por ajudar as pessoas, fosse por ser uma visão de liberdade a elas. Sem contar que até o Padim Ciço (Padre Cícero) pediu ajuda a LAMPIÃO para derrotar a Coluna Prestes no Nordeste. O que é bizarro, pois sem saber Virgulino Ferreira da Silva derrotou "a esquerda", da época. Para o desespero da direita, que compõe grande parte desses nerdolas.
Mas o que muitos desses "nerdolas" ignoram, é o quanto seus heróis são tão cruéis quanto esses cangaceiros. Como samurais, cowboys e vikings.
Vamos começar pesado. Os samurais, especialmente antes do Xogunato Tokugawa (mas continuou depois) eram muito abusivos. Muitos deles usavam seu título como pessoas importantes, para conseguirem favores. As Aventuras do Samurai Caolho, livro de Thoshio Katsurayama, tratam sobre isso, pois quantas vezes o personagem não usa esse elemento, para conseguir comida, um lugar para dormir, entre outras coisas. E não apenas em obras no Brasil, o próprio Akira Kurosawa, em seu épico Os Sete Samurais, demonstra essa relação entre os membros do povo, que imploram pela ajuda dos guerreiros, que deveriam ser nobres. E até animes como Dororo, já nos mostram como há sim, por parte deles, quando líderes de regiões são cruéis com aqueles que deveriam servir. Obviamente, pois não seguem os padrões que temos hoje em dia. Que nem os cangaceiros.
Já os cowboys, transformados em heróis pela visão clássica dos cinemas antigos, acabaram com diversas vidas. Devemos saber que, para os norte-americanos preencherem o território Oeste, ocorreu a chamada Marcha para Oeste, impulsionada pela Lei de Terras. Com ela, era permitido a quem quisesse ocupar aquelas terras, poderia o fazer retirando quem estivesse naquele lugar. Incluindo, mexicanos e indígenas. Não é a toa que, mesmo sendo dos Estados Unidos da América, o território que é banhado pelo Oceano Pacífico, tem nomes de origem espanhola: Los Angeles, Las Vegas, San Franscisco e por ai vai. Mas o pior foi o massacre perpetrado por soldados, como no caso de Bear River. Há desenhos animados que fazem referência a isso, como um clássico do Pernalonga, em que ele faz uma "musiquinha" pelas perdas dos indígenas.
Para finalizar, os mais fáceis de explicar. Os vikings, tratados como bárbaros pelos romanos, antes de sua conversão para o cristianismo - como podemos notar pela cultura germânica que foi se transformando -, normalmente, preferiam invadir vilarejos sem defesa e monastérios. Isso é mais fácil de imaginar, já que suas embarcações, os drakkar, eram rápidos e leves. Roubavam e fugiam com rapidez. Uma pessoa pode falar sobre os berserkers, ou bersker, que são guerreiros poderosos e enfrentavam os inimigos. Só que isso ocorria, quando os guerreiros nórdicos estavam invadindo uma região específica. Enquanto isso não ocorria, esses guerreiros furiosos eram tratados como párias dentro dos vilarejos.
Então, em resumo, o Boteco of Comics destila a falta de conhecimento sobre essa parte da cultura. 

quinta-feira, 20 de março de 2025

"Olá, meu nome é Inigo Montoya. Você matou meu pai. Prepare-se para morrer."

Por trás de uma das cenas mais marcantes de A Princesa Prometida (1987), de Rob Reiner, está uma história profunda e real. Ao ler o roteiro pela primeira vez, Mandy Patinkin, que deu vida ao lendário Inigo Montoya, sentiu imediatamente a necessidade de interpretar aquele papel, tal como revelou o ator no TikTok. Sua atuação foi moldada por uma dor muito pessoal: a perda de seu pai para o câncer.
Na cena final, Inigo, gravemente ferido, enfrenta o temido homem de seis dedos, conde Rugen (Christopher Guest). Em sua determinação inabalável, ele repete a famosa frase: "Olá, meu nome é Inigo Montoya. Você matou meu pai. Prepare-se para morrer." No clímax do duelo, ele desarma Rugen, que implora por sua vida, oferecendo tudo o que Inigo quiser. Com uma resposta devastadora – "Quero meu pai de volta, seu f...." – Inigo encerra sua jornada de vingança e faz justiça ao pai falecido.
"Derrotar o Conde Rugen", explicou Patinkin, "era como vencer o câncer." Após gravar a cena, ele caminhou pelo castelo, sozinho, e ali, no imenso vazio, falou com seu pai. Foi como se, naquele instante, ele pudesse dizer tudo o que não teve a chance de dizer em vida.

sábado, 15 de março de 2025

Era para termos um REMAKE de Super-Herói Americano


A serie clássica Super-Herói Americano (1981) iria ganhar um Remake, teve sua produção iniciada em 2017, mas o projeto foi arquivado pela FOX TV/ABC.
O protagonista da serie, seria mudado para uma mulher interpretada pela greco-indiana Hannah Simone.
A atriz divulgou recentemente algumas imagens de bastidores em seu perfil oficial no instagram.
Na obra original Ralph (William Katt), um professor do ensino médio recebe um supertraje vermelho e preto de um grupo de alienígenas que lhe concede superpoderes. O problema? Ralph perde o manual de instruções e de forma atrapalhada tenta ser o super-herói destinado a ser.
A série Super-Herói Americano (The Greatest American Hero) foi uma produção de televisão exibida entre 1981 e 1983 pela ABC.